Meu coração marinheiro
Fez-se ao mar e naufragou.
Perdeu o norte, primeiro
Que o teu olhar o cegou.
Meu coração marinheiro
Tantas voltas deu ao mundo!
Mas não esqueceu, Companheiro,
Esse teu olhar profundo.
Meu coração marinheiro
Vai morrer a navegar
Sem poder lançar o ferro
No porto do teu olhar
Andou sempre a correr mundo
Meu coração marinheiro
Preso a esse mar profundo
Do teu olhar feiticeiro
Meu coração marinheiro
Cansou-se de navegar
E ancorou, traiçoeiro,
Nas ondas do teu olhar.
Maria do Carmo Cruz
Olá, Teresa de Longe. Estive sem Net e com uns pequenos problemas mas está tudo resolvido. Agora que vi como és festeira, olha, dedico-te a quadras de S. João que postei. São para ti!
AntwortenLöschenUm beijo da Carmo
Ontem foi Dia de Sao Joao no meu querido Porto. Eu cá longe nao comi, nem sardinhas com pimentos, nem cabrito assado, nem caldo verde, nem broa. Nao cheguei a casa de madrugada a cheirar a alho porro. Só tive saudades, muitas saudades do meu tempo de menina e moca e chorei devagarinho ...
AntwortenLöschenDeixa lá, Teresinha, quando nos encontrarmos, em Portugal, encomendo-te uma festa bem grandinha...
AntwortenLöschenTeresa, é só um dia. Olha, assim que tiver oportunidade e inspiração vou traduzir os cegos e o elefante. Dedicado a ti. E em poema, por isso é que preciso da inspiração... Beijinhos da Carmo
Oh Teresa não fique tristinha!
AntwortenLöschenÉ verdade que a festa é única e que a cidade sai toda à rua, mas as memórias também fazem milagres, nao é verdade? :)
Eu estive com os amigos (incluindo o seu 'Didocas', claro) até nascer o dia, e foi um convivio bem engraçado :)
Muitos beijinhos (com arzinho de manjerico, sardinhas, alho porro, entrecosto, caldo verde e muito muito fogo de artificio!)
>>>Mariana Silva