Glückwunsch, Johann Wolfgang von Goethe

Der junge Goethe, gemalt von Angelika Kauffmann, 1787

Goethe wurde am 28.8.1749 in Frankfurt am Main geboren. Er begann sein Studium der Jura 1768 in Leipzig, das er aber wegen einer schweren Krankheit unterbrach und 1771 in Straßburg fortsetzte. Auf Einladung von Herzog Carl August zog er nach Weimar, wo er ab 1776 im Staatsdienst arbeitete. 1786-1788 erste Italienreise, 1790 zweite Italienreise. Goethe starb am 22.3.1832 in Weimar.

"Am 28. August 1749, mittags mit dem Glockenschlage zwölf, kam ich in Frankfurt am Main auf die Welt. Die Konstellation war glücklich; die Sonne stand im Zeichen der Jungfrau, und kulminierte für den Tag; Jupiter und Venus blickten sie freundlich an, Merkur nicht widerwärtig; Saturn und Mars verhielten sich gleichgültig: nur der Mond, der soeben voll ward, übte die Kraft seines Gegenscheins um so mehr, als zugleich seine Planetenstunde eingetreten war. Er widersetzte sich daher meiner Geburt, die nicht eher erfolgen konnte, als bis diese Stunde vorübergegangen.
Diese guten Aspekten, welche mir die Astrologen in der Folgezeit sehr hoch anzurechnen wußten, mögen wohl Ursache an meiner Erhaltung gewesen sein: denn durch Ungeschicklichkeit der Hebamme kam ich für tot auf die Welt, und nur durch vielfache Bemühungen brachte man es dahin, daß ich das Licht erblickte. Dieser Umstand, welcher die Meinigen in große Not versetzt hatte, gereichte jedoch meinen Mitbürgern zum Vorteil, indem mein Großvater, der Schultheiß Johann Wolfgang Textor, daher Anlaß nahm, daß ein Geburtshelfer angestellt, und der Hebammenunterricht eingeführt oder erneuert wurde; welches denn manchem der Nachgebornen mag zugute gekommen sein."

Aus meinem Leben. Dichtung und Wahrheit ~ Erstes Buch

Elterliches Wohnhaus im Großen Hirchgraben 23 in Frankfurt


Das Dichterzimmer im Goethehaus Frankfurt
Die Bilder sind aus der Wikipedia

FAUSTO DE GOETHE
Aqui

Kommentare

Anonym hat gesagt…
O rico instituto Goethe que o meu Di frequenta --'

Rita
Pedrita hat gesagt…
maravilhoso goethe. eu só li um livro desse autor. beijos, pedrita
Pedrita hat gesagt…
ah, faz tanto tempo, nem lembro se consigo escrever com propriedade. e acho que nem era da época que escrevia sobre o que tinha lido. e pior, hehe, era de biblioteca, nem tenho o livro aqui. vou ver se consigo levantar algo, mas vai ser do que lembro da sensação da época e trago aqui. se eu conseguir descobrir o ano, talvez ache em alguma agenda antiga algum trecho que anotei a lápis. vou procurar, preparar e te aviso. beijos, pedrita
Pedrita hat gesagt…
fui uma vez em um recital com obras baseadas nos textos do goethe e escrevi no meu blog http://mataharie007.blogspot.com/2007/08/fausto-de-goethe.html
Jorge P. Guedes hat gesagt…
Teresa, deixe-me contar-lhe:

Em 2003, deu-se o meu último reencontro com Goethe, junto da sua estátua, nos jardins do castelo da bela Heidelberg.
De Goethe vieram-me então à memória os meus estudos de alemão.

Hoje, fez-me regressar à minha universidade de há 30 anos e aos suores frios que Goethe nos fazia passar com o seu "Fausto".
Porém, logo outra lembrança mais terna se associou: a de um poema do grande escritor -"Erlkönig", o Rei dos Álamos - aprendido, decorado e recitado em cima de uma cadeira no então novíssimo Liceu de D.Pedro V, ali pertinho de Sete-Rios ainda cheirando a animais do Zoo quando o vento estava de feição.

É o relato intenso, trágico, da viagem de um pai, numa noite de vento, transportando bem aconchegado e agasalhado junto ao peito um filho menino pequeno doente, numa cavalgada em busca de auxílio.
Ao longo do poema, pai e filho vão dialogando. Um, com palavras de visões provocadas pelo delírio da febre e da morte que se lhe vai revelando na forma do Rei dos Álamos, de coroa e cauda, e que o vai tentando ao falar-lhe das maravilhas que o esperam se aceder a ir com ele.
O pai, a cada revelação do menino, ternamente lhe diz que tudo o que vê faz parte da Natureza, é o vento que rumoreja por entre as folhas... é o nevoeiro baixo que deturpa a realidade...
E a morte continua, ao longo do poema a puxar o rapazinho, a anunciar-lhe que sua filha o esperava para cantar e dançar para ele...
São oito quadras de intensidade narrativa crescente até ao desenlace final, trágico. À beira da chegada a criança morre nos braços do pai.


Goethe, Johann Wolfgang von

Erlkönig


Wer reitet so spät durch Nacht und Wind?
Es ist der Vater mit seinem Kind;
Er hat den Knaben wohl in dem Arm,
Er faßt ihn sicher, er hält ihn warm. -

Mein Sohn, was birgst du so bang dein Gesicht? -
Siehst, Vater, du den Erlkönig nicht?
Den Erlenkönig mit Kron und Schweif? -
Mein Sohn, es ist ein Nebelstreif. -

"Du liebes Kind, komm geh mit mir!
Gar schöne Spiele spiel ich mit dir;
Manch bunte Blumen sind an dem Strand;
Meine Mutter hat manch gülden Gewand."

Mein Vater, mein Vater, und hörest du nicht,
Was Erlenkönig mir leise verspricht? -
Sei ruhig, bleibe ruhig, mein Kind!
In dürren Blättern säuselt der Wind. -

"Willst, feiner Knabe, du mit mir gehn?
Meine Töchter sollen dich warten schön;
Meine Töchter führen den nächtlichen Reihn
und wiegen und tanzen und singen dich ein."

Mein Vater, mein Vater, und siehst du nicht dort
Erlkönigs Töchter am düstern Ort? -
Mein Sohn, mein Sohn, ich seh es genau;
Es scheinen die alten Weiden so grau. -

"Ich liebe dich, mich reizt deine schöne Gestalt;
Und bist du nicht willig, so brauch ich Gewalt." -
Mein Vater, mein Vater, jetzt faßt er mich an!
Erlkönig hat mir ein Leids getan! -

Dem Vater grauset's, er reitet geschwind,
Er hält in Armen das ächzende Kind,
Erreicht den Hof mit Mühe und Not;
In seinen Armen das Kind war tot.

Desculpe o espaço que lhe tomei.

Um abraço.
Jorge P.G.
Miguel hat gesagt…
Teresa,

Antes de mais, obrigada pela tua visita ...!

Peço-te desculpa mas não domino a lingua alemã por isso não comento o teu post ...!

Parabéns pelos teus espaços ...!

Bjks da M&M & Cª!
Carlos Faria hat gesagt…
Infelizmente nunca li nada directamente de Goethe, conheço o Faust através da ópera e de outras histórias (incluindo a versão tão diferente de thomas mann que muito me tocou). Mas está na minha lista de autores para descobrir.
Pedrita hat gesagt…
obrigada por colocar o link aqui. eu não li o fausto do goethe e sim do thomas mann, mas depois daquele recital fiquei com vontade de ler. os trechos eram lindos e de ver o filme. beijos, pedrita
ematejoca hat gesagt…
O Fausto de Goethe e o Dr. Fausto de Thomas Mann tem exactamente o mesmo tema: Fausto vende a alma ao diabo para conseguir o que ambiciona.
Na ópera de Charles Gounod a parte filosófica do Fausto desaparece e a história fica reduzida ao amor do Fausto e da Margarida.
Descumbram Goethe! Descobrir Goethe é descobrir o Mundo!
Pedrita hat gesagt…
ematejoca, eu li Os Sofrimentos do Jovem Werther. só esse mesmo. fui checar se tinha lido algum outro. faz bastante tempo mas lembro que fiquei intrigada pelo fato de muitos jovens terem cometido suicídio na época, 1774, após ler a obra. eu achei que seria portanto algo mais contundente existencial e não um livro de amor. morrer por amor. e estranhei o fato de jovens tirarem suas vidas por amor. e que goethe, com essa obra, teria influenciado. acho que sou prática demais para me matar por amor. morrer por amor acho que todos morremos um pouco quando relações queridas terminam. mas cometer suicídio por amor, achei muito distante de minha realidade. vou ver se acho em agendas antigas algum trecho, porque achei tão lindo a poética do livro que lembro de ter anotado. o duro é que antigamente eu não anotava o ano que lia as obras e li de uma biblioteca, não tenho aqui comigo. beijos, pedrita