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Das Jagdgewehr ~ Yasushi Inoue

Eine große Matrosenpfeife im Mund,
läßt er Setter-Hunde vor sich her laufen,
stapft mit hohen Stiefeln über die Eiszapfen
der Erde
und steigt auf engem Pfad durch das Gestrüpp
hinauf zum frühwinterlichen Amagi-Berg.
An seinem Gurt trägt er 25 Schuß Jagdmunition,
seine Lederjacke ist dunkelbraun
und darüber hängt die Churchill-Doppelflinte.
Was bewog ihn wohl, sich so kalt zu bewaffen
mit diesem schimmernden Stahlrohr, das Leben vernichtet?
Warum bewegt mein Herz so der Rücken dieses großen, zufällig, vorüberschreitenden Jägers?

Seit diesem Tag,
auf Großstadt-Bahnhöfen und spät in der
nacht in Amüsierlokalen,
überfällt mich unversehens
ach, der Wunsch, wie dieser Jäger dahinzugehen,
gemächlich, ruhig und kalt.
In solchen Augenblicken sehe ich immer,
was hinter dem Jäger sich breitet:
nicht etwa die frühwintweliche Landschaft des Amagi-Bergs,
sondern ein verödetes, weißwes Flußbett.
Das schimmernd geputzte Jagdgewehr
drückt seine ganze Last
tief in Seele und Leib des eisamen Mannes
von mittleren Jahren,
strahlt eine seltsame, blutbefleckte Schönheit aus,
die, wenn das Gewehr auf Lebendes zielt,
niemals erscheint.

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