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Se eu fosse poetisa
Far-te-ia um poema,
Mae!
Breve,
Singelo
E muito belo.
Se eu fosse pintora
Reproduziria
Na minha tela
O teu rosto
Mae!
Esse rosto
Lindo,
Gentil,
Airoso.
O teu olhar
Azul,
Suave,
Brando,
Melodioso.
Mas nao,
Mae!
Eu nao sou poetisa,
Nem sou pintora,
Eu nao sou nada.
Só tenho
Para te dar
O meu amor!
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Abraço da Maria Descomplica
Escrevi este poema, dedicado à minha querida mae, quando tinha quinze anos. Idade em que se escreve poesia, hoje nao tenho sensibilidade para isso.
Toda a sua vida ela trouxe na carteira o pedaco do jornal, onde este poema tinha sido publicado.
Os maiores desgostos na vida da minha mae foram a morte do meu pai, ela ficou viúva aos 25 anos, e a minha vinda para a Alemanha.
Tenho tantos, tantos remorsos, mas é tarde demais.
Desejo-lhe um Domingo feliz!
Um bom domingo para si.
Carpe diem!
Um abraço que atravesse continentes, apertado para sentirmos o coração uma da outra e lembre-se de que infeliz, infeliz, é quem não tem saudades de ninguém. Nem sequer remorsos para penar. Com muito carinho, da Carmo
muito bonito o seu sentimento de adolescente.
Acho que a Carmo já disse tudo e muito melhor do que eu conseguiria.
Ainda assim quero que sinta este abraço fraterno que lhe envio, aquele que não pode ver, mas pode sentir se fechar os seus olhinhos. Faço muito esta experiências com os meus meninos da escola e até mesmo os que inicialmente se assustam, depois sorriam dizendo que é maravilhosa a sensação de conforto.
:)
Rita