No mar tanta tormenta e tanto dano,
Tantas vezes a morte apercebida!
Na terra tanta guerra, tanto engano,
Tanta necessidade aborrecida!
Onde pode acolher-se um fraco humano,
Onde terá segura a curta vida,
Que não se arme e se indigne o céu sereno
Contra um bicho da terra tão pequeno?
Os Lusíadas | I, 106
Ó glória de mandar, ó vã cobiça
Desta vaidade, a quem chamamos Fama!
Ó fraudulento gosto, que se atica
C' uma aura popular, que honra se chama!
Que castigo tamanho e que justiça
Fazes no peito vão que muito te ama!
Que mortes, que perigos, que tormentas,
Que crueldades neles experimentas!
Os Lusíadas | IV, 95
Auf See so viele Stürme, so viel Scheitern,
so oft den Tod vor Augen!
Zu Lande so viel Kriege, so viel Betrug
und so viel Not, die niederdrückt!
Wo kann ein schwacher Mensch geborgen sein,
wo kann er sicher sein in seinem kurzen leben,
dass nicht der hohe Himmel wild gewappnet
ihm gegenübertritt, dem kleinen Erdenwurm?
Aus den Lusiaden | I, 106
Oh Glorie des Herrschens, leere Gier
nach eitlem Glanz, dem sogenanten Ruhm!
Oh trügerische Wonne (angeheizt
durch Volkes Gunst) der sogenannten Ehre!
Welch große Strafe, welches Urteil trifft
das eitle Herz, das dich so heftig liebt!
Und was für Tode, Stürme und Gefahren
und Grausamkeiten musst du dann erleben!
Aus den Lusiaden | IV, 95
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