Aceito da vida tudo o que ela me dá. Uma casa caiada um céu azul ou não água ___ muita água chuva, sol e eu dentro de tudo isto. E dentro de tudo isto alegrias, choros, suores, sustos, estremecimentos, desgostos, prazeres, sabores e perfumes e lágrimas.
E aceito a noite como início do dia e no meio dos dias as árvores, as aves o vento ___ o vento ___ a brisa e de novo a noite. Fecho a porta da minha casa caiada e fico no meio do mundo aceitando a vida.
Eu sabia que o poema não estava completo, porque já o tinha lido no BNG. Eu trato aquilo que não me pertence melhor do que as minhas próprias coisas. O Luís sabe melhor do que ninguém que a tradução mata a poesia original.
O Luís pensa que eu sou parva: digo que os tradutores matam a poesia e quero traduzir o seu poema. Eu explico: os meus amigos e familiares alemães visitam este blogue. Uma amiga, que sabe muito bem italiano, leu o poema e pediu-me para o traduzir.
No meu blogue no canto superior direito tem um sitio onde se pode escolher o idioma. Percebo que a tradução que é feita sai estranha, por isso a Teresa fará melhor.
Mesmo que eu mate o poema, NUNCA o matarei tão cruelmente como o tradutor. Não se esqueça que sou tradutora. Claro que oficialmente NÃO traduzo poesia.
Ou seja, ficará aquilo que se chama "um poema mal morto". Eu confio na sua sensibilidade para escolher as palavras dentro do espírito da ideia que está escrita. Já constatei que é conhecedora.
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tudo o que ela me dá.
Uma casa caiada
um céu azul ou não
água ___ muita água
chuva, sol
e eu dentro de tudo isto.
E dentro de tudo isto
alegrias,
choros,
suores,
sustos,
estremecimentos,
desgostos,
prazeres,
sabores e perfumes e lágrimas.
como início do dia
e no meio dos dias
as árvores, as aves
o vento ___ o vento ___ a brisa
e de novo a noite.
Fecho a porta
da minha casa caiada
e fico no meio do mundo
aceitando a vida.
Eu confio na sua sensibilidade para escolher as palavras dentro do espírito da ideia que está escrita. Já constatei que é conhecedora.
O sabor e o perfume das palavras continuam dentro de mim.
Com lágrimas na consciência fecho o caderno.
Dá-me licença de publicar a respectiva aguarela?!